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Informativo

Projeto com a participação de professora do DCM atua no enfrentamento às violências contra mulheres em Viçosa

O Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero (Nieg/UFV) e a Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres da Prefeitura de Viçosa são parceiros no enfrentamento à violência de gênero,  no município. Essa parceria foi estreitada em uma reunião, no dia 14 de fevereiro, na qual o Nieg apresentou o projeto “Fortalecimento da Rede Protetiva de Atenção às Mulheres em Situação de Violência em Viçosa-MG”, recentemente aprovado pela Fapemig.  A subcoordenadora do projeto, Mariana Ramalho Procópio Xavier, foi uma das apresentadoras; a estudante de Jornalismo Heloísa Puri, estagiária da Coordenadoria, também participou do encontro.

Reunião no dia 14/2: o coordenador do Nieg, prof. Luiz Ismael Pereira; prof.ª Mariana Procópio; Stéfany Ribeiro, bacharel em Direito e bolsista do projeto; Ana Taíssa Teixeira, graduanda em Direito e voluntária do projeto; Gabrielle Wakim, coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres; e em primeiro plano, Maria Carolina  Resende, estudante de Serviço Social e bolsista do projeto. (foto: PMV)

O projeto, que conta com equipe multidisciplinar de docentes e discentes do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, prevê a reconstrução do Protocolo Municipal de Atenção às Mulheres em Situação de Violência. Trata-se de um documento publicado em 2015, que indica os fluxos e caminhos para que o acolhimento às vítimas seja adequado, orientando as ações e responsabilidades da rede protetiva de profissionais que atuam no atendimento (especialmente agentes públicos de áreas como segurança, saúde e justiça). O objetivo é alcançar atenção integral – e em rede – a todos os casos.

Em consonância com o projeto, o Nieg realizará capacitações específicas voltadas para agentes públicos – a primeira começará em 10 de março. E continuará atualizando os dados sobre os tipos de violência sofridos pelas mulheres, por meio do Observatório da Violência em Viçosa, com dados obtidos a partir de ocorrências registradas por policiais, atendimentos em instituições de saúde e acolhimentos no Projeto Casa das Mulheres. De acordo com a professora Mariana Procópio: “Infelizmente, a violência contra mulheres está no nosso cotidiano e se configura como uma grave violação de direitos humanos. A atualização do protocolo será muito útil para uma atuação adequada dos agentes envolvidos e para a geração de políticas públicas em nosso município”.


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