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Informativo

Curso apresenta nova série de radiodocumentários produzidos por estudantes em disciplina de Radiojornalismo

Produções serão exibidas de 16 a 21 de dezembro – ouça pela 100,7 FM ou online

O Curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV) apresenta seis radiodocumentários produzidos por estudantes na disciplina COM340 – Laboratório de Radiojornalismo. As produções serão veiculados na Rádio Universitária 100,7 FM entre esta sexta-feira (16/12) e quarta-feira (21/12), sempre ao meio-dia.

A veiculação na rádio começa no dia 16, com a produção “País do Futebol: o caminho até o apito inicial”, que analisa a realidade daqueles que se aventuram na tentativa de se tornarem jogadores profissionais. No sábado (17), será a vez do radiodocumentário “Tecendo Histórias”, apresentando mulheres que, de diferentes formas, têm suas vidas marcadas pelo trabalho artesanal. Na produção “A concepção do trauma”, de domingo (18), você vai ouvir relatos marcantes de mulheres que sofreram violência obstétrica.

Em “Umbanda Presente! Cultura e Resistência em Viçosa”, a ser veiculado na segunda (19), o ouvinte vai ouvir narrativas sobre esta religião e suas tradições na cidade. Na terça (20), é a vez de conhecer memórias de luta e resistência de um evento de cunho político e cultural que faz parte da história viçosense: “Nico Lopes: Origem e Tradições”. Para finalizar a maratona das produções da turma, será apresentado, na quarta (21), “Arteiras: Mulheres que não se calam”, um convite para ouvir mulheres que se encontraram na costura e no bordado, habilidades que permitem que a sua arte seja símbolo de resistência.

A Rádio Universitária pode ser ouvida pela frequência 100,7 FM e também pela internet (http://fratevi.org.br/paginas/radioPlayer.php). A veiculação conta com o apoio da Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural de Viçosa (Fratevi), que tem a concessão da Rádio Universitária e da TV Viçosa.

Os documentários radiofônicos foram produzidos por estudantes do curso como atividade final da disciplina Laboratório de Radiojornalismo, coordenada pela professora Kátia Fraga. Além da orientação da docente, a produção contou com o apoio da monitora Estela Antunes e do técnico Leandro Vieira. Confira a sinopse das produções e o nome dos integrantes de cada grupo responsável pelos episódios, seguindo a ordem de apresentação, na Rádio Universitária 100,7 FM:

PAÍS DO FUTEBOL: O CAMINHO ATÉ O APITO INICIAL”

É um radiodocumentário que analisa a realidade daqueles que se aventuram na tentativa de se tornarem jogadores profissionais. O Brasil é um território que respira futebol: meninos e meninas espalhados por todo o país tentam se despontar como atletas de grandes clubes. Entretanto, na maioria das vezes, o sonho de criança não se torna realidade. No mundo do futebol, querer nem sempre é poder, e, por isso, esses sonhadores se frustram durante a caminhada para se profissionalizar. A fim de entender um pouco mais dessa difícil realidade, você vai ouvir pessoas que contam, com propriedade, os empecilhos que encontraram e encontram nessa trajetória.

Equipe de produção: Pedro Henrique Castro, Giovana Barbieri, João Vitor Martins, Caio Ferreira, Luara Miranda e Henrique Tempone.

TECENDO HISTÓRIAS

Nas ruas, feiras, praias… e em todo o lugar! O artesanato é uma prática de expressão cultural que faz parte da história desde dos primórdios da humanidade. As mulheres são responsáveis por 90% da produção artesanal no Brasil. Mesmo assim, os artesãos mais reconhecidos do mercado são, em sua maioria, homens. Contudo, o trabalho das artesãs sustenta diversas famílias que vivem em regiões com poucas oportunidades de trabalho em comunidades distantes dos centros urbanos. O empreendedorismo feminino, além de ser ferramenta de emancipação econômica para as mulheres, também contribui para a manutenção e resgate de técnicas e costumes que são passados de geração para geração. No radiodocumentário “Tecendo Histórias”, você vai conhecer Etelvina, Girlaine, Ana e Sabrina: mulheres que possuem as suas vidas marcadas de formas diferentes pelo trabalho artesanal.

Equipe de produção: Gabriel Castro, Gabriel Ângelo, Regina Rita,Maria Izabela Ferreira Viana, Maria Paula e Luiz Tadeu.

A CONCEPÇÃO DO TRAUMA

A maternidade é um dos momentos mais importantes e esperados para muitas mulheres, desde o descobrimento da gravidez, até o parto e após o nascimento da criança. Esta etapa é recheada de momentos marcantes e lembranças que ficaram eternizadas para o resto da vida. Mas infelizmente, para muitas mulheres, estas lembranças são manchadas quando se tornam mais uma das muitas vítimas da violência obstétrica.

A violência obstétrica é um problema de saúde pública. Os maus tratos incluem a violência física e psicológica, podendo fazer da experiência do parto um momento traumático para a mulher e o bebê.

Neste documentário, você vai ouvir relatos marcantes de mulheres que sofreram violência obstétrica, o choque ao se descobrirem como vítimas, o medo que as consumiu ao tentarem falar sobre o assunto e o período pós trauma.

Equipe de produção: Aline Gomes, Aléxia Bonifácio, Izadora Arruda, João Victor Avelino Santos, Juliana Dias, Monique Mendes.

UMBANDA PRESENTE

Por mais de trezentos anos, milhões de africanos foram arrancados de seus territórios para serem escravizados no Brasil. Durante esse tempo, esses povos tiveram suas crenças e culturas suprimidas, mas que ainda resistiram firmemente, principalmente, pela força e fé em suas religiões. As práticas religiosas vindas do continente africano serviram como alívio em meio a tanto sofrimento. Nesse contexto, surgem as religiões afro-brasileiras, que incorporaram elementos de outras religiões, ressignificando-os, como estratégia de sobrevivência à repressão e ao preconceito, que perpetuam até os dias atuais.

Levando em conta esse peso histórico, e considerando a relevância do Candomblé e da Umbanda para a construção do Brasil que conhecemos hoje, o documentário não se dedica a falar de uma espiritualidade contida, ferida e renegada. Ao invés disso, engrandece e exalta os ritmos, cantos, culturas e vivências proporcionados por essas religiões, e por toda a fé que conta a história de um povo. Em “Umbanda Presente! Cultura e Resistência em Viçosa”, o ouvinte irá encontrar, na microrregião de Viçosa, uma parte desse povo e uma parte dessa história.

Equipe de produção: Brenda Araújo, Gabriela Möller, Heloísa Puri, Lucas Moreira, Stela Maris e Vinícius Sampaio.

NICO LOPES: ORIGEM E TRADIÇÕES”

A irreverente Marcha Nico Lopes é um marco cultural para a cidade de Viçosa e, principalmente, para a UFV. O evento de cunho político e cultural se faz parte fundamental da história viçosense e marca um momento de integralização entre a cidade e a universidade. Por essa razão, no ano de 2022 foi tombada como Patrimônio Cultural Imaterial de Viçosa. Este documentário é um estudo da origem e tradições dessa festa popular que carrega junto a si memórias de luta e resistência na tentativa de levar ao público a importância histórica e cultural de todos os capítulos que permeiam a Marcha.

Equipe de Produção: Thaís Cal, Elidia Penedo, Marcela Aguiar, Larissa Fontes e Stefhany Barreto. Edição: Emily Christine e Sara Lopes.

ARTEIRAS: MULHERES QUE NÃO SE CALAM

O que vem à sua mente quando ouve o termo bordadeira? Em uma sociedade amplamente patriarcal em que mulheres de todas as idades encontram barreiras para se encontrarem e conquistar locais de fala, a arte se revela como mais uma das formas que as mulheres encontram para resistir e lutar contra o machismo. Arteiras: Mulheres que não se calam é uma produção pautada na força e no empoderamento feminino, nas vozes que resistem e na falta de reconhecimento que as artes manuais, historicamente praticadas por mulheres, ainda sofrem.

Você vai ouvir mulheres que se encontraram nas costura e bordado e reconhecem que essas habilidades não são apenas “coisa de vó”, que carregam em si suas raízes e permitem que a sua arte seja símbolo de resistência. Também vai conhecer um pouco do projeto social que transformou a vida de muitas mulheres em vulnerabilidade socioeconômica ao ensinar a elas uma nova habilidade e apresentar uma oportunidade de renda.

Equipe de produção: Vitória Fernandes, Ícaro Rafael, Antônia Beatriz, José Gabriel, Davi Pinho, Laura Beatriz e Laís Fidelis.


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