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Curso de Comunicação Social – Jornalismo da UFV é Ouro

Durante a solenidade de colação de grau dos Centros de Ciências Biológicas e da Saúde (CCB) e Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), a estudante do Curso de Comunicação Social – Jornalismo, Adriana Helena de Almeida Freitas, recebeu a Medalha de Ouro Presidente Bernardes, por ter o maior coeficiente entre todos os acadêmicos dos cursos vinculados ao Centro de Ciências Humanas. Somente um(a) estudante de cada Centro recebeu a medalha, conforme Resolução 10/2009 do Conselho Universitário (CONSU). No evento, ocorrido na noite da última sexta-feira (17), outro estudante do Curso foi homenageado. Davi Medeiros Ferreira recebeu medalha de prata. Antes, pela manhã do mesmo dia, Antônio Carlos Vieira havia recebido uma menção honrosa pelo seu desempenho acadêmico durante a graduação em Comunicação.

Adriana disse ter sido gratificante o reconhecimeAdriana Colação de Grau CCB e CCH Janeiro 2020_020 (Daniel Sotto Maior-UFV)nto da Universidade: “encaro essa conquista, que é muito grande, como um resultado daquilo que a gente faz com amor. Tudo que a gente faz com carinho, porque gosta, faz bem feito. Isso traz resultado. O critério para receber a homenagem é a nota, mas isso foi fruto de tudo que fiz durante os quatro anos de curso, com muito carinho e amor. É gratificante ver que o resultado voltou pra mim em forma de medalha”.

Além do empenho nas disciplinas, a medalhista de ouro também fez iniciação científica e projeto de extensão por dois anos, foi representante estudantil no Colegiado do Departamento de Comunicação (DCM) e fez parte do Centro Acadêmico (Cajor). 

A dedicação da estudante cotista foi uma forma d  e retribuir o apoio que recebeu da UFV, conforme fez questão de pontuar: “eu passei muita dificuldade até conseguir chegar à Universidade, uma coisa que sempre pareceu muito distante pela condição financeira da minha família. Na UFV, morei no alojamento, tive assistência estudantil durante todos esses anos. Então, me dedicar e fazer as coisas com gosto, tentando fazer sempre o melhor, é a minha forma de dizer que tudo que a Universidade fez por mim eu tentei retribuir dessa maneira”. Ela ressalta, também, a importância do Curso e do DCM na sua vida acadêmica: “eu não teria conseguido sem o apoio que temos de nossos professores, a dedicação que eles têm para atender tanto questões relacionadas à profissão quanto à vida”.Davi Colação de Grau CCB e CCH Janeiro 2020_018 (Daniel Sotto Maior-UFV)

Davi Medeiros descreveu a sensação de ganhar a medalha: “tive muita alegria e surpresa, mas melhor ainda foi ver minha mãe orgulhosa. Não esperava que fosse recebê-la, pois na minha turma havia muitas outras pessoas brilhantes. Se eu ganhei foi porque estive perto dessas pessoas fazendo trabalhos, atividades em grupo”.

Ele sinalizou um motivo a mais para a conquista: “eu adoro jornalismo, então toda atividade que eu fazia era um sentimento ótimo, eu amei fazer reportagens, conhecer e conversar com as fontes, explorar a cidade. Fiz tudo com tanto carinho e paixão que talvez tenha sido por isso que minhas notas foram boas”.

 

De mestre a aprendiz: professor de Física da UFV conclui graduação em jornalismo 

Antônio Carlos Vieira é destaque não somenToninho Homenagem aos Formandos CCB e CCH_011 (Daniel Sotto Maior-UFV)te por receber a menção honrosa, mas também pelo fato de ter sido professor do Professor do Departamento de Física da UFV. Toninho, como é conhecido, começou a dar aulas na UFV em 1980. No ano de 2016, aos 58 anos, resolveu cursar Jornalismo. Inicialmente conciliou as atividades de docente e estudante, mas decidiu se aposentar no mesmo ano.  

Para ele, o período de quatro anos da mais nova graduação foi “um tempo muito bom, de aprendizado”. Toninho sinaliza essa fase: “as novas experiências e conquistas fazem de mim, hoje, mais humano do que quando entrei. Quatro anos se foram desde então. A amizade, o carinho, o respeito e consideração colhidos dos colegas, professores e servidores mostram o quanto me engajei na tarefa de assentar novamente nos bancos escolares”. 

Aos 62 anos, Toninho reconfigurou o lugar de professor, de alguém com uma carreira consolidada. Demonstrou dedicação em busca de novos conhecimentos em outra área. Uma marca de destaque é sua humildade e o respeito no relacionamento com os professores do Curso, incluindo os mais jovens, sempre pautado pelo diálogo, pela cordialidade e pelo reconhecimento. Esse mineiro acolhedor é exemplo no trato também com os colegas de turma e funcionários do DCM.  

Na semana dos eventos de formatura, Toninho era só sorriso e gratidão, conforme ele mesmo mencionou: “e tem o melhor, participar de todas as atividades da maior festa de formatura das Universidades brasileiras, não tem preço. Roubo o jargão de minha querida professora Kátia Fraga para dizer: Saio daqui engrandecido, com muita ‘alegria no coração”.

 


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